Alguém já assistiu o filme Meu filho meu mundo (Son-Rise: A Miracle of Love)? Esse é um filme que todos deveriam ver. Conta a história de um garotinho que é diagnosticado com autismo severo, e a luta de seus pais para livrarem ele desse rótulo. Os pais simplesmente não aceitam rotular seu filho e partem para ação. Quem disse que não há cura? Alguém já tentou algo diferente? Eles então com todo o seu amor e aceitação criam um programa para o filho. Esse programa se tornou o programa Son-Rise que funciona em vários países.
O mais bacana é aceitação incondicional dos pais pelo seu pequeno Raun. O que eles fizeram foi apenas estar com o filho e aceitá-lo da forma como ele era. Amando-o e respeitando-o, deixando que ele ficasse em seu mundo, até o momento em que quisesse vir ao mundo deles.
Os pais já tinham passado por intensas modificações antes de Raun. Eles decidiriam que viveriam com amor, e simplesmente isso. Isso foi o suficiente para amar o filho de maneira que ele ressurgisse de algo que ninguém acreditava que havia cura. Eles aplicaram os princípios da Teoria Humanista sem saber...
Esse é o problema dos rótulos. Você diz a uma pessoa que ela é aquilo e desiste dela. Muitas vezes a própria pessoa desiste dela mesma. Os pais ao lidarem com os filhos acabam colocando alguns rótulos que os filhos assumem e levam para a vida: "Esse menino é muito levado..." ou, "Esse não tem jeito, não consegue aprender nada...". Os filhos que muitas vezes estão tentando uma maneira de comunicar com os pais, acabam assumindo esses rótulos que lhe são colocados e agindo como os outros querem (ou esperam) que eles ajam.
Não aceitem os rótulos que lhes são impostos. Não há um diagnóstico no mundo que faça com que deixemos de ser o ser humano maravilhoso que somos. Com todo nosso potencial para crescer e vencer. Por isso gosto tanto de Rogers e sua teoria brilhante. É tão simples, basta amar o outro como ele é, sem querer que ele seja como nós queremos... ao mesmo tempo, sabemos que não é tarefa fácil....
Podemos receber alguns rótulos ao longo da vida, mas cabe a nós aceitá-los ou não. Nenhum rótulo diz de quem somos. A escolha é nossa. Devemos lembrar que não SOMOS alguma coisa, apenas ESTAMOS dessa ou daquela maneira. O tempo passa e mudamos a todo instante. Não somos hoje quem éramos amanhã... Estamos em movimento como o universo...
Por isso, vamos deixar nossa crueldade de lado e parar de rotular as pessoas. Fulano é muito isso, ou aquele outro é muito aquilo. Somos todos seres humanos em busca de viver o nosso melhor...
Mais uma dica de leitura: O livro Dibs em busca de si mesmo. Ele também mostra como um rótulo pode prejudicar uma criança, e como que por trás de um rótulo há sempre um ser maravilhoso esperando uma oportunidade de desabrochar...
Para saberem mais sobre o programa Son-Rise visistem o site abaixo. Nele você encontra videos de depoimentos de Raun e de seus pais... é realmente inspirador.
http://www.inspiradospeloautismo.com.br/Apoio/videos/AutismoVideo/AutismoVideo.html
O mais bacana é aceitação incondicional dos pais pelo seu pequeno Raun. O que eles fizeram foi apenas estar com o filho e aceitá-lo da forma como ele era. Amando-o e respeitando-o, deixando que ele ficasse em seu mundo, até o momento em que quisesse vir ao mundo deles.
Os pais já tinham passado por intensas modificações antes de Raun. Eles decidiriam que viveriam com amor, e simplesmente isso. Isso foi o suficiente para amar o filho de maneira que ele ressurgisse de algo que ninguém acreditava que havia cura. Eles aplicaram os princípios da Teoria Humanista sem saber...
Esse é o problema dos rótulos. Você diz a uma pessoa que ela é aquilo e desiste dela. Muitas vezes a própria pessoa desiste dela mesma. Os pais ao lidarem com os filhos acabam colocando alguns rótulos que os filhos assumem e levam para a vida: "Esse menino é muito levado..." ou, "Esse não tem jeito, não consegue aprender nada...". Os filhos que muitas vezes estão tentando uma maneira de comunicar com os pais, acabam assumindo esses rótulos que lhe são colocados e agindo como os outros querem (ou esperam) que eles ajam.
Não aceitem os rótulos que lhes são impostos. Não há um diagnóstico no mundo que faça com que deixemos de ser o ser humano maravilhoso que somos. Com todo nosso potencial para crescer e vencer. Por isso gosto tanto de Rogers e sua teoria brilhante. É tão simples, basta amar o outro como ele é, sem querer que ele seja como nós queremos... ao mesmo tempo, sabemos que não é tarefa fácil....
Podemos receber alguns rótulos ao longo da vida, mas cabe a nós aceitá-los ou não. Nenhum rótulo diz de quem somos. A escolha é nossa. Devemos lembrar que não SOMOS alguma coisa, apenas ESTAMOS dessa ou daquela maneira. O tempo passa e mudamos a todo instante. Não somos hoje quem éramos amanhã... Estamos em movimento como o universo...
Por isso, vamos deixar nossa crueldade de lado e parar de rotular as pessoas. Fulano é muito isso, ou aquele outro é muito aquilo. Somos todos seres humanos em busca de viver o nosso melhor...
Mais uma dica de leitura: O livro Dibs em busca de si mesmo. Ele também mostra como um rótulo pode prejudicar uma criança, e como que por trás de um rótulo há sempre um ser maravilhoso esperando uma oportunidade de desabrochar...
Para saberem mais sobre o programa Son-Rise visistem o site abaixo. Nele você encontra videos de depoimentos de Raun e de seus pais... é realmente inspirador.
http://www.inspiradospeloautismo.com.br/Apoio/videos/AutismoVideo/AutismoVideo.html
5 comentários:
Olá Cristina,
Bem legal o seu blog :) Acho que seria legal se você colocasse também os títulos originais dos filmes que você comenta.
Gostei do seu blog... assisti o filme sobre a Erin: Escritores da Liberdade... e busquei na net mais informações sobre e ela e encontrei seu blog... gostaria de trocar e-mails com você... continue a postar. bj
* Coloquei seu blog no meu Favoritos.
** Sou jornalista e adoro psicologia.
Vou buscar o nome da versão original em inglês e informar no blog, foi uma boa idéia!
Obrigada pelo seu comentário Andréa! Realmente ando meio sem tempo para os posts, mas assim que vier uma nova inspiração escrevo novamente...
Um abraço!
sou enfermeira oncologista e convivo com pessoas necessitadas de orientações psicológicas o tempo todo adorei o seu blog
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