quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

APRENDA A VIVER O ANO NOVO TODOS OS DIAS

Quatro ferramentas para ajudar você a solucionar conflitos e ver transformações na sua vida 

Resultado de imagem para ano novo imagem

Com o ano novo chegando é comum surgirem muitos sentimentos ambíguos. Em alguns momentos podemos sentir ansiedade e angústia por mais um ano que termina e a vida não ter mudado tanto quanto gostaríamos. Num outro extremo, sentimos que pode ser a chance que esperávamos para agora sim renovar tudo de uma vez. Nestes dois pólos, entretanto, a probabilidade é que nenhuma mudança se concretize. Começa assim um ciclo vicioso: a esperança de que seja diferente, seguida da frustração por tudo parecer igual. Parece um ciclo impossível de ser quebrado, mas o que precisamos, na maioria das vezes, é de organização, consciência e determinação. 

 ORGANIZAÇÃO PARA 2019 

O primeiro passo para se organizar é voltar para o momento presente. Talvez você tenha problemas em todas as áreas da vida e a falta de organização pode gerar ainda mais. O ideal é você listar tudo o que você considera ser um problema. Enumere por prioridade. Qual é o mais desafiante? Comece por ele. Com seu maior problema em vista, você pode escrever tudo a seu respeito: se há outras pessoas envolvidas, há quanto tempo ele existe, se há outras pessoas da sua família que tem o mesmo problema e o que você já fez para tentar resolvê-lo. Até aqui não há nenhum exercício de reflexão, apenas organização. 

 CONSCIENTIZE-SE E SE CONECTE COM VOCÊ 

Agora que sabe qual o problema que realmente deseja resolver, está na hora de compreendê-lo melhor. Muitas vezes para resolver um problema atual precisamos dar uma volta ao passado. Se é um sintoma ou doença grave, problemas que se repetem como fracassos profissionais ou falências, relacionamentos imersos em crises conjugais ou familiares, talvez seja o momento de buscar mais informações sobre a família de origem e seus antepassados. Caso esteja vivendo algumas destas questões, o melhor é não demorar muito para buscar uma ajuda profissional. O grande problema é se acostumar com a dor e acreditar que a vida é assim mesmo: cheia de conflitos, sintomas e infelicidades. É importante ter consciência do quanto você poderia viver melhor caso compreenda a função do problema na sua vida, e tirar uns minutos para estar em sua própria companhia e meditar ou refletir sobre seus antepassados. Você conhece a história deles? Devemos saber quem são eles, como viviam suas vidas, pois através do inconsciente familiar podemos estar carregando problemas antigos que são transmitidos através das gerações. 

ASSUMA SUA RESPONSABILIDADE E TENHA DETERMINAÇÃO 

Ao olhar para nossos problemas e história pregressa, o sentimento de culpa pode aparecer. Neste momento é importante assumir a responsabilidade pelas falhas e seguir em frente. Não deve haver culpa quando há tantas escolhas inconscientes. Mas é necessário assumir a responsabilidade pelo fato de ter estado inconsciente dos problemas por tanto tempo para então seguir em direção a solução. Você pode ter a ideia de iniciar uma psicoterapia, mas acabar desistindo em seguida ao se dar conta de que as mudanças não ocorrem de forma instantânea. É importante a determinação para encarar todos os fantasmas do passado que podem estar influenciando no agora. Não somente assumir e encarar o problema de frente, como também reconhecer que existe a força para transformá-los.

4 FERRAMENTAS PARA AJUDAR NA SOLUÇÃO DOS CONFLITOS ACUPUNTURA SEM AGULHAS 

Sempre indico duas metodologias que qualquer um pode usar facilmente desde que tenha disciplina. A primeira é a EFT ou acupuntura sem agulhas. Ela indica que por meio de leves batidas em alguns pontos específicos podemos liberar a emoção ou crença armazenada através dos meridianos de energia. 

HO’OPONOPONO A outra é a técnica de cura Hawaiana, Ho’oponopono, que ajuda na limpeza de memórias. Segundo este método, os problemas que vivenciamos no agora foram criados no passado e você deve utilizar quatro palavras, “sinto muito”, “me perdoe”, “te amo” e “sou grata” para liberá-los de sua vida. As duas ferramentas mencionadas são excelentes e devem ser utilizadas de maneira contínua, podendo trazer resultados a curto, médio ou longo prazo. Pode depender da gravidade do problema e também da ligação com outros problemas e pessoas do passado. 

CONSTELAÇÃO FAMILIAR Contudo, há um terceiro recurso que, ao meu ver, pode trazer um resultado mais imediato, denominado Constelação Familiar. Um método criado pelo alemão Bert Hellinger que é baseado em três leis sistêmicas que atuam no inconsciente familiar: ordem da hierarquia, equilíbrio de troca e direito de pertencer. Nesta metodologia, caso uma das leis seja desobedecida no sistema familiar, um ou mais integrantes podem sofrer a consequência. Nos problemas mencionados anteriormente, é bem comum haver um desequilíbrio na família de origem, com alguém excluído ou fora de seu lugar. Se algo se repete frequentemente na sua história ou de sua família, ou é um problema que persiste durante muitos anos, talvez uma constelação possa lhe ajudar. Tal como no Ho’oponopono, mesmo que seu problema tenha relação com outras pessoas ou questões, você deve trabalhar em você para trazer os efeitos desejados. Mas da mesma forma, mesmo que a solução seja mostrada, nem sempre as pessoas conseguem dar o passo necessário em direção a ela, e mais uma vez, as outras técnicas mencionadas, bem como a psicoterapia, também podem ajudar. 

Por último, você já anotou seu sonho hoje? Se nunca pensou nisso, saiba que está perdendo uma grande oportunidade de dialogar com seu inconsciente e trazer para a consciência o que realmente lhe impede de fazer mudanças em sua vida. Os sonhos, assim como os sintomas, são a maneira mais frequente que o inconsciente utiliza para trazer a mensagem que precisamos naquele momento. Anotar o sonho e buscar a simbologia que ele traz certamente irá lhe direcionar para uma vida mais clara e portanto, mais plena. Entenda o significado dos seus sonhos O mais importante é agir! Se você continuar acreditando que nunca irá mudar, então assim será. Lembre-se que para ter um ano novo não é preciso uma mudança no calendário, mas sim em você. E você pode começar agora. 

UMA DICA DE FILME: PROCURANDO NEMO E PROCURANDO DORY 

Talvez os fãs da peixinha azul tenham lembrem da frase: “Se você não fizer nada, então nada vai acontecer”! Sim ela foi dita por Dory para seu amigo Marlim enquanto o mesmo procurava seu filho Nemo. Dory foi tão protagonista na primeira animação que ganhou uma outra com seu nome na continuação da história. Indico estes filmes pois elas refletem bem o fato de que mesmo com limitações, sempre temos a escolha de seguir em frente ou não. Dory é um exemplo de alguém que vive a vida de forma leve, vivendo o agora e não deixando que suas limitações a impeçam de seguir em frente. Ela não vê desafios, apenas oportunidades. Na história que leva seu nome, há um momento que Marlim e Nemo se forçam a agir como a amiga para tentar encontrá-la, e se fazem a pergunta: “O que a Dory faria? Uma coisa é certa: ela não desistiria”. Que possamos nos fazer a mesma pergunta diante das dificuldades que surgirem. E se houver dúvida, faça como ela: continue a nadar, não desista!

Originalmente publicado em Personare: https://www.personare.com.br/aprenda-a-viver-o-ano-novo-todos-os-dias-m37810

TERRIBLE TWO: APRENDA A LIDAR COM A ‘CRISE DOS DOIS ANOS’

Três dicas para agir na hora da birra dos bebês


 A relação entre pais e filhos sempre traz novos desafios. Geralmente se inicia antes do nascimento, no planejamento da gravidez ou na adaptação ao novo ser que está para chegar. Uma oportunidade de crescimento e evolução para pais e filhos. Uma das fases mais desafiantes é a que ocorre entre dois e três anos e que alguns especialistas nomeiam como “terrible two”, “crise dos dois anos” ou ainda “adolescência infantil”. De repente aquele ser tão frágil e delicado, totalmente dependente de você, começa a gritar, bater e chorar compulsivamente por motivos irrelevantes ao nosso olhar. Achamos que erramos em tudo que havia sido feito até o momento para gerar aquele pequeno tirano que surge em nossa frente. Por volta dos dois anos, aquele bebezinho que era atendido em todas as suas necessidades começa a perceber que ele e a mãe não são um único ser Achamos ainda que precisamos rever todas as nossas técnicas e habilidades, apelamos para livros e manuais com dicas de “como fazer”. Muitas vezes precisamos apenas parar e nos conectar com o que ocorre no interior daquela pessoinha – e, claro, no nosso íntimo também.

O BEBÊ E SUAS PRÓPRIAS EMOÇÕES

 Percebo que o que mais nos atrapalha é a velha máxima: “O que os outros vão pensar de mim?”. Estamos sempre querendo nos mostrar como pais perfeitos, e quando o “nosso” filho não age conforme esperado as cobranças internas, que irão se refletir no externo, começam a acontecer. Mas estamos diante de um ser em formação que chega a um novo mundo precisando aprender sobre tudo, inclusive sobre suas emoções. Por volta dos dois anos, aquele bebezinho que era atendido em todas as suas necessidades começa a perceber que ele e a mãe não são um único ser. Percebe ainda que precisa lidar com emoções que não tinha consciência e que surgem de repente. Se sente fome, sono ou algo o chateia, a criança ainda não tem o recurso que os adultos têm – ou ao menos deveriam ter – de lidar de forma prática com as questões. Eles sentem e expressam da maneira instintiva que sabem: chorando, gritando ou batendo. E é neste momento que, em um segundo, as águas calmas se transformam em um tsunami. Muitas vezes basta um não para ficarmos diante de reações intempestivas e totalmente imprevisíveis, que nos fazem fantasiar mil maneiras inconvenientes e impronunciáveis sobre como nos livrar daquela situação. Então respiramos fundo e lembramos que ali tem apenas uma criança em desenvolvimento e que se alguém precisa ter as emoções sob controle somos nós, adultos. 

TERRIBLE TWO: E QUANDO ACHAMOS QUE NÃO PODE PIORAR…

 Então chega a adolescência. E não, não se passaram 12, 14 anos! Ela também existe na infância e ocorre por volta dos três anos, podendo durar até os cinco. Nessa fase, eles querem fazer tudo sozinhos. Se acham independentes e não aceitam ajuda em nada. Aqueles rompantes emocionais de outrora vão surgir a cada vez que você tentar impedi-los de fazer o que desejam. Agora é o momento dos filhotes reafirmarem a independência. O processo interno ainda é de reconhecimento e exploração das emoções. Contudo, conforme o tempo passa, as crianças vão se apropriando dos sentimentos que são nomeados e conscientizados pelos adultos que as cercam.

 RESPEITAR A INDIVIDUALIDADE SEM COMPARAÇÃO

 Todo este processo irá acontecer de formas diferentes para cada criança. Não adianta querer enquadrar o filho em um manual de desenvolvimento infantil saudável. Cada um irá se desenvolver à sua própria maneira e em seu ritmo. Todas irão passar pelas reações tempestuosas em algum momento, pois faz parte do desenvolvimento, descoberta e regulação das emoções. Mas a forma como cada criança vai passar é diferente. Por isso é impossível definir uma idade exata. Alguns com um ano e meio já demonstram o carrossel de emoções. Outros passam por estas fases de forma mais amena e tranquila. Não há regra. O fato de ter irmãos ou não também pode influenciar muito a dinâmica. O importante é não comparar e não nos apegarmos a ideias fixas e expectativas.

 CUIDADO PARA NÃO PREJUDICAR A AUTOESTIMA DO SEU FILHO

 É comum que os pais peçam, em meio ao turbilhão emocional dos filhos, que eles “engulam” o choro, que ofereçam algo caso parem de chorar ou algo do tipo. Sei que é tentador querer parar um descontrole emocional da criança assim que ele começa, mas estas atitudes parecem resolver a curto prazo, mas podem ser extremamente prejudiciais ao longo do desenvolvimento da criança. O que comunicamos com isso é que eles não podem sentir o que sentem, então criamos adultos que escondem, não sabem lidar ou simplesmente desconhecem suas emoções. Há algo ainda mais grave implícito em recados deste tipo, como: “Você só é amado ou respeitado quando se comporta bem, ou como eu quero, segundo a minha visão.” Depois não entendemos como alguém pode ser tão emocionalmente dependente quando adulto e se sujeitar a relações afetivas disfuncionais e até abusivas. Ainda mais importante do que aquilo que falamos é o que fazemos. Se em um momento de raiva falamos algo que nos arrependemos depois, basta reconhecer, conversar e expressar seus próprios sentimentos à criança. Da mesma forma, as atitudes agressivas e repressoras podem falar mais que qualquer elogio ou palavra bonita.

 ESTEJA CONSCIENTE DO MOMENTO PRESENTE

 O aprendizado é saber viver no desconhecido, se adaptar e agir com espontaneidade. A cada momento lidar com o desafio que surge como uma oportunidade de ensinar e também aprender algo sobre si. A primeira infância é a fase da criança na qual ela mais expressa tudo aquilo que está à sua volta. Perceber isto é um grande passo em nosso próprio desenvolvimento e evolução. Não podemos controlar como a criança vai reagir. Como nós reagimos a ela, sim. Se não conseguimos estar conscientes de nossas próprias emoções, como conseguiremos ensinar a elas como regular seus próprios sentimentos? Para esta tarefa, precisamos estar conscientes do momento presente, das emoções que emergem em nós e, principalmente, não levar para o lado pessoal. A criança nesta idade não faz nada para lhe provocar propositalmente. Ela é uma exploradora do mundo, aprendendo sobre emoções e até onde pode ir. Cabe aos pais e cuidadores propiciaram o ambiente seguro, respeitando e nomeando suas emoções e colocando os limites necessários. Não há um manual do que fazer para lidar com os momentos insanos dos pequenos. Mas o primeiro passo é estar consciente do momento presente. Muitas vezes é possível prever que o tsunami vai começar. Para isto podemos ficar atentos à rotina que a criança mantém e se algo está fora dos padrões. Assim, talvez seja possível evitar alguns rompantes emocionais desnecessários. Mas caso ele aconteça de repente, tente falar com seu filho calmamente ou apenas estar perto.

 TERRIBLE TWO: COMO AGIR NA HORA DOS ROMPANTES?

 Muitas crianças reagem de forma agressiva e podem se machucar, e é preciso contê-las. Talvez em um abraço firme, mas carinhoso. Caso ela se debata muito, certifique-se que não há nada próximo que ela possa se machucar e deixe que ela extravase a emoção. Muitas vezes a presença e o silêncio são suficientes para fazer o pequeno voltar a si. Alguns pais que ficam muito nervosos podem se afastar, avisando à criança que estarão ali por perto. Se estiver em um local público, não se intimide pelas pessoas e seus olhares julgadores. A sua relação com seu filho é mais importante que a relação com os estranhos ao seu redor. Ou seja, não há regras nem uma garantia do que irá funcionar. Você precisa sentir e experimentar. É importante se conectar com você e com seus próprios sentimentos, lembrar que diante de você está uma criança que precisa da sua ajuda. Se estiver sendo tomado pela raiva, frustração ou impaciência, respire por um instante e se pergunte: o que eu quero comunicar? Apesar de cada um reagir da sua maneira, tenho certeza que a resposta para esta pergunta não pode ser muito diferente de: amor. Educar filhos é um desafio para uma vida toda. E em cada fase haverá suas particularidades e aprendizados. O essencial é saber curtir cada etapa com presença e amor. Assim poderemos aproveitar nossa própria jornada no autoconhecimento ensinando e aprendendo com nossos pequenos grandes mestres.

Publicado originalmente em Personare: https://www.personare.com.br/terrible-two-aprenda-a-lidar-com-a-crise-dos-dois-anos-m35123

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

COMO APROVEITAR AS LIÇÕES EMOCIONAIS QUE AS CRIANÇAS NOS PROPORCIONAM



É possível tornar-se um adulto mais consciente a partir da observação e aceitação das crianças que convivem conosco


Resultado de imagem para imagem pais e filhos



Uma maneira bem simples de resumir a vida poderia ser: crescer, estudar, formar em alguma faculdade, trabalhar, conhecer alguém, se unir a esta pessoa, ter filhos e começar o ciclo de novo através deles. Parece simples, mas pode causar muito sofrimento e angústia para toda uma família caso não seja executado de forma consciente, ou inclusive, questionado. A primeira coisa a fazer é desapegar. Brigas entre pais e filhos se dão em sua grande maioria pois queremos que nossos filhos sigam um roteiro, não qualquer um, mas o nosso. Aliás, como eles são “nossos” filhos isto pode parecer que temos o direito de dizer para onde devem ir e qual caminho seguir. Engessando nossa forma de lidar com as crianças acabamos perdendo uma grande chance de olhar para nossas próprias dificuldades emocionais e quem sabe até encerrar algum ciclo de repetição que vem sendo transmitido através das gerações.


Filhos, uma grande oportunidade de conhecer a si mesmo


Aquela pessoinha nasce e começa a se tornar tudo aquilo que simplesmente é e não tem nenhuma relação com aquilo que esperávamos que fosse. E aí começam os problemas. E eles ocorrem pois na maioria das vezes não sabemos ser diferentes daquilo que aprendemos, e esperamos que as crianças sigam por um caminho semelhante, cômodo e seguro. O desafio é grande, mas pode também ser bem promissor!


Se até aquele momento não havíamos investido tanta energia para olhar para dentro e conhecer nossos aspectos mais íntimos, o contato com uma criança nos proporciona uma grande oportunidade. Aquele ser que está sob nossos cuidados nos traz a cada dia um encontro com nossa própria essência.


Cada reação emocional da criança diz respeito ao processo interno dela e do que ela capta do ambiente à sua volta. Este é um processo natural que toda a criança passa. Mas a forma como reagimos a isso diz respeito a nós!


Observar suas próprias reações é fundamental

Nos momentos mais desafiantes no relacionamento com os filhos, ou com alguma criança ao nosso redor, precisamos nos tornar conscientes e acessar de onde vem aquela emoção ou reação. Se a criança manifesta sua raiva sempre de forma explosiva e desproporcional, e isso sempre gera incômodo nos adultos mais próximos, como cada um está lidando com sua própria raiva seria uma boa pergunta a ser feita.

O que ocorre na maioria dos casos é que as pessoas estão tão distanciadas de quem são de verdade que também não são capazes de entender ou aceitar que os filhos sejam como são. Algumas vezes buscam ajuda de um profissional para a criança, mas nem cogitam em também buscarem ajuda. Quando o caminho natural seria primeiro o adulto buscar ajuda para si, para então compreender a criança em seu contexto.

Se até aquele momento não havíamos investido tanta energia para olhar para dentro e conhecer nossos aspectos mais íntimos, o contato com uma criança nos proporciona uma grande oportunidade. Aquele ser que está sob nossos cuidados nos traz a cada dia um encontro com nossa própria essência.

Claro que a família pode estar tão imersa em padrões e conflitos familiares inconscientes que não percebe a grande oportunidade de mudança que a criança traz. Sendo, mesmo sem saber, a porta voz destes conflitos. Muitas vezes a repetição de padrões disfuncionais ocorre a várias gerações e é mesmo necessário um grande desejo de modificá-los e quebrar o processo que se perpetua.


Aceitar erros e fracassos é um grande passo


Uma boa maneira de tentar ser mais consciente é trazer a consciência para o momento presente e observar o que passa pelo pensamento e sentimentos nos momentos de conflitos. Se os “tem quês” dominam os pensamentos talvez você esteja simplesmente cumprindo roteiro enrijecidos baseados em padrões aprendidos com a família de origem. Será que é possível flexibilizar? Não podemos ressaltar mais o ser que o fazer?

Certamente é preciso conduzir as crianças mais novas a aprender como fazer boas escolhas e serem mais conscientes de si e de seus sentimentos. E não tenho dúvidas que os adultos fazem sempre o melhor que podem. Mas para realmente fazer o melhor que podemos, deveríamos ao menos saber quem somos de verdade! Isso não implica em ser perfeito e nunca errar, pelo contrário. Aceitar a imperfeição e que lidar com os erros e fracassos faz parte da vida adulta e é um dos grandes ensinamentos a serem transmitidos.


Em busca da autoconsciência


No livro “Pais e mães conscientes”, de Shefali Tsabary, encontrei algumas perguntas que provocam nossa autoconsciência. Compartilho com vocês para ajudar neste processo de autoconhecimento.


Qual é a missão da minha vida?





Sinto-me realizado internamente?





Como torno o meu dia a dia significativo?





Vejo-me em constante carência e necessidade?





Sinto-me como uma pessoa sem recursos ou tendo fartura?





Sou capaz de simplesmente me sentar com meus medos essenciais, compreendê-los, agir como amigo deles e liberá-los?





Examinei meu passado e vi que estou representando um roteiro de vida particular com base na minha família de origem?





Sou capaz de ver meus padrões recorrentes observando como meus relacionamentos com as outras pessoas se desenrolam?





Estou ciente de como projeto minhas emoções nos meus filhos e cônjuge?





Como processo minhas emoções quando sou provocado?





Como processo eventos negativos na minha vida?





Eu me permito ficar sentado com minhas emoções e observá-las, em vez de reagir a elas?





Sou capaz de viver num estado de consciência?





Sinto-me pressionado a constantemente preencher meus dias com uma atividade após a outra, ou sou capaz de ficar sentado comigo mesmo, pelo menos uma vez por dia, e entrar em contato com o meu silêncio interior?


Envolvo-me em atos que promovem a minha conexão comigo mesmo, ou tenho estado tão ocupado que perdi essa conexão interior?





Baseei inconscientemente os pilares do sucesso de meu filho na sua habilidade para “fazer”, produzir e conseguir?





Quanta pressão coloco sobre meu filho para que se torne a pessoa que desejo que ele seja


quem ele é naturalmente?





Olho para meu filho e constantemente o vejo por tudo que ainda precisa se tornar, ou sou capaz de ficar tranquilo com ele e encantado com tudo que já é?





Como ensino meu filho a ter conexão interna?





Como vejo a vida? Ela é benevolente ou perversa? A resposta depende da circunstância em que me encontro?



Publicado originalmente em www.personare.com.br 

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

O que fazer com os pensamentos/sentimentos negativos??


Olá!

Vem comigo falar um pouco sobre os pensamentos negativos (atitudes e comportamentos também)!
Assunto que não se esgota assim podem vir outros vídeos por aí sobre as mesmas questões...


Perguntas e Respostas sobre Ho'oponopono do livro Marco Zero


Vídeo 15 – 6º pilar – A atitude da integridade pessoal: Ser congruente! Você é digno de confiança?!


Olá!

Vamos ao sexto pilar para que possamos construir uma boa AUTOESTIMA.

Neste vídeo:
- Integridade é a integração dos ideais, das convicções, dos critérios e das crenças – e do comportamento. Quanto este é congruente com os valores que professamos, quando os ideais e a prática se coadunam, temos integridade.
- Integridade = congruência. Palavras e comportamentos se equiparam. Crianças sabem bem disso
- Sou honesto, confiável? Cumpro o que prometo? Faço coisas que digo admirar e evito as que deploro? Sou justo e claro na minha conduta com os outros?
- Complete a frase “SE eu colocar mais 5% de integridade em minha vida...”
- Quando percebemos que viver de acordo com nossos princípios pode estar nos levando à autodestruição, chegou a hora de questioná-los (religiosos e familiares. Frase: Só de pensar em ir contra os valores dos meus pais...
- Fator positivo do movimento feminista = incentiva as mulheres a pensar por elas mesmas sobre quem são e o que querem.


Vídeo 14 – 5º pilar – A atitude da intencionalidade: O que você almeja? (Amor, Trabalho, vida pessoal, etc)


Olá!

Vamos ao quinto pilar para que possamos construir uma boa AUTOESTIMA.

Neste vídeo:
- Viver sem propósito é viver à mercê do acaso, somos movidos por forças exteriores.
- Você trata sua vida amorosa diferentemente da sua vida profissional? (os “espero que” “gostaria que”)
- Viver intencionalmente é usar os poderes que temos para atingir os objetivos que selecionamos: estudar, formar uma família, ganhar dinheiro, começar um novo negócio, lançar um novo produto, construir uma casa, manter uma relação plena, feliz e saudável.
- Perguntas a serem feitas: o que você quer? O que faz para conseguir? A forma como estou fazendo traz resultados diferentes? O que preciso ajustar? Onde preciso me aprimorar? Preciso repensar meus objetivos e propósitos?
- Capacidade de autodisciplina.
- O sucesso na vida é para aqueles que agem e não necessariamente TÊM coisas.
- Integrar o presente e o futuro.
- Exemplos!
- Se eu não fizer alguma coisa, nada vai mudar!

Vídeo 13 – 4º pilar – Autoafirmação: Ser honesto com seus valores ou corresponder as expectativas alheias?


Olá!

Vamos ao quarto pilar para que possamos construir uma boa AUTOESTIMA.

Neste vídeo:
- Ser assertivo sem ser agressivo;
- Vivendo a adolescência na fase adulta;
- Como a infância determina nossa dependência da opinião do outro;
- Se expressar honestamente adaptando a cada situação e contexto



Vídeo 12 – 3º pilar – Autorresponsabilidade: Quem é o responsável por sua vida?


Olá!

Vamos ao terceiro pilar para que possamos construir uma boa AUTOESTIMA.

Neste vídeo:
- Você é adulto ou criança quando algo dá errado na sua vida?
- Assumir a autorresponsabilidade é assumir o controle da minha vida.
- Praticar a autorresponsabilidade é pensar por si mesmo. “Em geral, o que se considera “pensar” é mera reciclagem de opiniões alheias”
- Os outros seres humanos não são nossos servos e não existem para satisfazer nossas necessidades.
- Principal princípio do Ho’oponopono
- Ninguém virá interceder por você! (Se eu não fizer algo, nada vai melhorar).
- Complete a frase com o que vier a mente, sem pensar, dê vários finais a ela: Se eu aceitar que sou responsável pela minha felicidade... ( com este simples exercício talvez perceba o que precisa assumir para você mesma ser a mudança que precisa na sua vida)

 “Assumir que sou responsável por minha felicidade me fortalece. Coloca minha vida de volta em minhas mãos.”



terça-feira, 10 de julho de 2018

Prática da Autoaceitação x Prática da Autorrejeição (Exemplificando com a TRAIÇÃO)


Olá!!
Neste vídeo conto para vocês a partir de um exemplo sobre Traição (ou desejar um outro alguém quando se é comprometido) como pode ocorrer a autoaceitação ou autorrejeição.



Ho’oponopono é mágica?


Neste vídeo falo um pouco do Ho’oponopono, para quê serve e qual o objetivo: será que traz dinheiro? Traz um novo amor? Dá para conseguir emprego com Ho’oponopono? É só com Japamala que dá certo?

Vem comigo desmistificar esta excelente ferramenta de limpeza!





2º pilar (parte 3): Exercício para praticar a Autoaceitação – Incluindo meditação e Ho’oponopono


2º pilar: Aprender a Autoaceitação (parte 2) – ENCARE SUA SOMBRA





- Se não é possível aceitar algum sentimento, comportamento ou lembrança; se temos algum bloqueio contra algo; não adianta querer bloquear o bloqueio. O melhor é aceitar a nossa resistência. Ou seja, o primeiro passo é sempre aceitar como você está agora.

- Se não pode aceitar a experiencia, aceita a recusa dela, e se ainda não aceita que recusa, aceite que resiste em aceitar a resistência. Em algum momento você aceita algo e então parta daí!

- Podemos temer tanto os nossos talentos como as nossas imperfeições. Se os nossos traços negativos propõem o problema da inadequação, nossos talentos propõem o desafio da responsabilidade.

- Há 5 caminhos para uma “viagem interior” para entendermos nossa sombra:

1-pedir que os outros nos digam como nos vêem
2- descobrir o conteúdo das nossas projeções,
3-examinar nossos “lapsos” verbais e de comportamentos e investigar o que realmente acontece quando somos vistos de modo diferente do que pretendíamos;
4-analisar nosso senso de humor e nossas identificações,
5-estudar nossos sonhos, devaneios e fantasias.

2º pilar: Aprender a Autoaceitação (parte 1)



“Enquanto a autoestima é algo que experimentamos, a autoaceitação é algo que fazemos.”
“Escolho valorizar a mim mesmo, tratar-me com respeito, lutar por meu direito de ser”.

- Um dos pilares mais importantes para iniciar qualquer processo de mudança.

- Não posso aprender com um erro que nego ter cometido.

- Não posso vencer um medo cuja realidade eu nego.

- Aceitar não significa apreciar, ter prazer, ou aprovar. O que nos paralisa não é a aceitação, mas a negação.

- Há sempre algum contexto em que as ações mais ofensivas adquirem algum sentido. Não quer dizer que é justificável, somente compreensível. Me aceitar não quer dizer que vou viver me desculpando, racionalizando ou fugindo das responsabilidades.

- Quando não gostamos de algo, evitamos olhar, não queremos encarar/reconhecer que aquilo é nosso.

Exercício:
Fique diante de um espelho que o reflita inteiro e olhe para seu rosto e seu corpo. Perceba o que está sentindo. Não olhe para suas roupas ou a maquiagem, mas para você. Note se tem dificuldades de fazer isso, ou se está se sentindo pouco à vontade. É bom estar nu para fazer esse exercício. Por mais difícil que seja (e será) tente não fugir nem negar nada que vê. Diga a si mesma (o): “Sejam quais forem meus defeitos e imperfeições, aceito-me sem reservas e completamente”. Lembre-se aceitar, não significa gostar nem que você não possa desejar mudanças e melhorias. Mesmo que não aprecie tudo que vê, pode dizer: “Neste momento, eu sou assim. E não posso negar esse fato. Eu o aceito”. Isso é ter respeito pela realidade.

Faça todos os dias por duas semanas, durante dois minutos pela manhã e a noite.

- Estou sentindo medo e posso aceitar esse fato, mas eu sou mais do que o meu medo”. Pense: Reconheço meu medo e o aceito... e agora deixe-me ver se posso lembrar como me sinto quando não estou com medo. (Pode ser qualquer sentimento).

segunda-feira, 28 de maio de 2018

Exercícios para Viver mais consciente e melhorar sua autoestima



Olá!!

Este é um vídeo de exercícios para você começar a treinar a viver de forma mais consciente e assim melhorar sua autoestima!
Na primeira parte dou algumas frases para serem completadas conforme explicação logo abaixo.
Na segunda parte, começo com o exercício com EFT,  a partir de 19 minutos e 20 segundos. E logo em seguida entro com Ho’oponopono, a partir de 27 min e 49 seg.

As frases que utilizei no vídeo foram:

Para mim, viver conscientemente é...
Se eu realizar com mais 5% de consciência as minhas atividades de hoje...
Se eu hoje prestar mais atenção ao modo como trato as pessoas...
Se eu viver com mais 5% de consciência os meus relacionamentos importantes...
Se eu pensar com mais 5% de consciência em (preencha com seu problema aqui)...
Quando eu reflito sobre como seria se eu vivesse mais conscientemente...
Quando eu reflito sobre o que acontece quando eu executo com mais 5% de consciência as minhas atividades...
Quando eu reflito sobre o que acontece quando vivo com mais 5% de consciência os meus relacionamentos importantes...
Quando eu reflito sobre o que acontece quando presto mais 5% de atenção a (o problema que usou antes)...
O mais difícil em permanecer com plena consciência aqui é...
O bom de não estar plenamente consciente aqui é...
Para que eu possa permanecer mais consciente aqui...
Se eu tentasse ter 5% a mais de consciência aqui...

Para trabalhar o exercício de conclusão de frases:

Use um caderno, computador ou grave (Neste caso você deverá repetir as bases/frases iniciais a cada vez antes de dizer os finais para elas. Depois ouça do começo ao fim e reflita).
Então o mais rápido possível, sem parar para pensar, escreva o maior número de finais para a frase inicial/base em questão em dois ou três minutos (nunca menos que seis a dez afirmações). Não se preocupe se seus finais são literalmente verdadeiros, se fazem sentido, ou se são “profundos”. Escreva qualquer coisa, mas escreva.
Naturalmente surgirão muitas repetições. Mas também novos finais inevitavelmente ocorrerão. O tempo gasto meditando sobre esses finais “atiça” o inconsciente criativo a gerar conexões e insights e a impulsionar o crescimento. Quando intensificamos a atenção e a percepção, tendemos a evocar uma necessidade de agir que expresse nosso estado psicológico.
Lembre-se em completar as frases gramaticalmente e se sua cabeça ficar vazia, invente os finais, mas não se permita deter pela ideia de que você não consegue. Faça mesmo que escreva coisas que julgue absurdas depois, mas não julgue no momento. Uma sessão destas não deve levar em média mais do que 10 minutos. Se demorar muito, provavelmente você estará pensando demais. Pense depois do exercício, não durante. Não faça menos que seis finais para uma base.
Faça um pouco todos os dias, você merece este tempo para você!!!!

1º Pilar: Viver conscientemente para elevar a autoestima



Neste vídeo falo sobre o primeiro pilar para melhorar sua autoestima, e gerar mais autoconfiança e autorespeito.

“Viver conscientemente significa querer estar ciente de tudo o que diz respeito a nossas ações, nossos propósitos, valores e objetivos – ao máximo de nossa capacidade, qualquer que seja ela – e comportarmo-nos de acordo com aquilo que vemos e conhecemos”.

Assista aos outros vídeos da série sobre autoestima:



Vídeo 1 - panorama geral sobre autoestima: https://www.youtube.com/watch?v=zuSfwLPpq6o&t=3s

Vídeo 2 - sobre o autoconceito: https://www.youtube.com/watch?v=8DHCPyWtaPM

Vídeo 3 - Profecia Autorrealizante = O QUE VOCÊ ACREDITA ACONTECE! Profecia Autorrealizante e AUTOSSABOTAGEM.

Vídeo 4 - Exercício “Nunca é o suficiente”(com Ho’oponopono e EFT e breve explicação sobre a culpa no Ho’oponopono)

Vídeo 5 - Os aspectos inconscientes na escolha do cônjuge  https://www.youtube.com/watch?v=ARF_OAvH_8s

Vídeo 6 - O Foco na ação - 6 atitudes para desenvolver a autoestima

Vídeo 7 - 1º Pilar: Viver conscientemente para elevar a autoestima




quarta-feira, 28 de março de 2018

Limpeza de crença “Nunca é o suficiente”(Ho’oponopono, EFT e mais)Obs:Culpa x Ho'oponopono -Vídeo 4


Olá!!

Neste vídeo ofereço um exercício escrito e uma limpeza de crenças (O exercício em si começa a partir de 12min e 30seg caso queira ir direto ao assunto, rsss. A partir de 21:04 entro com a EFT e Ho’oponopono no final) Eu uno dois exercícios juntos, mas se você quiser pode trabalhar apenas com o complemento de frases, ou apenas com a EFT e/ou Ho’oponopono. Também explico um pouco sobre o que é EFT e Ho’oponopono e uma certa polêmica em torno de uma mudança nesta técnica. É importante ressaltar que o Ho’oponopono NÃO é religião, e toda questão dogmática que ele DEVE ser de um jeito ou de outro só reforça esta ideia sobre ele. Faça aquilo que for o melhor para você mas não tome como uma verdade absoluta. A sua verdade pode ser bem diferente da verdade do outro.

 As frases utilizadas no vídeo são:
- Se a criança interior pudesse falar, diria...
- Uma das coisas que eu tinha de fazer para sobreviver era...
- O meu eu-criança precisa de mim para...
- Se eu fosse mais benevolente e carinhoso com o meu eu-criança...

 Para trabalhar o exercício de conclusão de frases: Use um caderno, computador ou grave (Neste caso você deverá repetir as bases/frases iniciais a cada vez antes de dizer os finais para elas. Depois ouça do começo ao fim e reflita). Então o mais rápido possível, sem parar para pensar, escreva o maior número de finais para a frase inicial/base em questão em dois ou três minutos (nunca menos que seis a dez afirmações). Não se preocupe se seus finais são literalmente verdadeiros, se fazem sentido, ou se são “profundos”. Escreva qualquer coisa, mas escreva. Naturalmente surgirão muitas repetições. Mas também novos finais inevitavelmente ocorrerão. O tempo gasto meditando sobre esses finais “atiça” o inconsciente criativo a gerar conexões e insights e a impulsionar o crescimento. Quando intensificamos a atenção e a percepção, tendemos a evocar uma necessidade de agir que expresse nosso estado psicológico. Lembre-se em completar as frases gramaticalmente e se sua cabeça ficar vazia, invente os finais, mas não se permita deter pela ideia de que você não consegue. Faça mesmo que escreva coisas que julgue absurdas depois, mas não julgue no momento. Uma sessão destas não deve levar em média mais do que 10 minutos. Se demorar muito, provavelmente você estará pensando demais. Pense depois do exercício, não durante. Não faça menos que seis finais para uma base.

 Outros vídeos sobre autoestima:

Vídeo 3: Profecia Autorrealizante = O QUE VOCÊ ACREDITA ACONTECE! Profecia Autorrealizante e AUTOSSABOTAGEM. https://www.youtube.com/watch?v=cFGCXqbuDQU

 Vídeo 2.1 Cuidado com as músicas que reforçam suas crenças: https://www.youtube.com/watch?v=CMFyqhimaIE

 Veja o vídeo 2 sobre o autoconceito: https://www.youtube.com/watch?v=8DHCPyWtaPM

 Veja o Vídeo 1 com um panorama geral sobre autoestima: https://www.youtube.com/watch?v=zuSfwLPpq6o

 Grata por sua existência e por você ser quem você é!
 Eu sinto muito, me perdoe, Te amo Sou grata!
A paz começa comigo

segunda-feira, 26 de março de 2018

domingo, 18 de março de 2018

Vídeo 2 sobre Autoestima!
Autoconceito = sistema de crenças = A raiz de seus problemas

"Nosso autoconceito determina nosso destino,isto é, a visão mais profunda de nós mesmos influencia todas as nossas escolhas significativas e todas as nossas decisões e, portanto, determina o tipo de vida que criamos para nós." Nathaniel Branden


terça-feira, 13 de março de 2018

Visão geral sobre a autoestima. Você se identifica? (Vídeo 1)


Vem comigo neste primeiro vídeo sobre autoestima! 
Vamos juntos melhorar nossa autoestima para descobrir a alegria da vida hoje e agora!

“Os dramas da nossa vida são reflexo das visões mais íntimas que temos de nós mesmos.”

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Reflexões sobre Touro Ferdinando: aceitação, crenças e tradição


Conheça o canal:
https://www.youtube.com/channel/UCPglbFQYkOT9jMT_Dv6K84A

TOURO FERDINANDO TRAZ REFLEXÕES SOBRE ACEITAÇÃO E QUESTIONA CRENÇAS

Crenças enraizadas podem nos levar a não aceitação do novo

Resultado de imagem para imagem touro ferdinando

A animação Touro Ferdinando, baseado no livro infantil de 1936, "Ferdinando, o Touro", do americano Munro Leaf e ilustrado por Robert Lawson, é mais um dos candidatos ao Oscar 2018 que promove belas reflexões sobre o universo humano. Nesta animação, na qual os animais são os personagens principais, o protagonista Ferdinando nasce diferente dos outros. Não em aparência, mas em personalidade. Diferentemente dos outros touros, ele não quer lutar e não gosta de violência. Com este simples gesto, introduz um questionamento de crenças e padrões arraigados que são repetidos ao longo das gerações como se fossem o único caminho. Porém, o nosso protagonista traz uma nova perspectiva.

 O Touro Ferdinando revela desde o início que é pura bondade e gentileza com todos os seres vivos e ama flores. Durante a história, Ferdinando, passa um tempo mostrando toda sua sensibilidade mesmo se tornando um grandalhão. Contudo, as partes mais tocantes e reflexivas são justamente aquelas nas quais ele se depara com o preconceito das pessoas e também dos da sua própria espécie. Todos que o olham deduzem que deve ser igual a qualquer touro, feroz e pronto para atacar. Em contrapartida, os outros touros o consideram um covarde. Ferdinando precisa mostrar quem realmente é, e que tudo bem ser diferente.

 REFLEXÕES SOBRE ACEITAÇÃO

 Uma das reflexões gira em torno da aceitação e aceitar que, mesmo os da mesma espécie, possuem suas individualidades e peculiaridades. Ao olhar para o outro, automaticamente, o julgamos a partir da nossa ótica. Esta atitude, na maioria das vezes, é intrínseca a qualquer ser humano. Entretanto, precisamos permitir que o outro nos mostre quem ele é, não preencher a mente de preconceitos que irão impedir de ver e conhecer o outro tal como é.

 Não precisamos ir muito longe para perceber o quanto precisamos caminhar para aceitar as diferenças com mais amor e compaixão. Não fazemos isso, muitas vezes, nem conosco.

 A humanidade não está apenas em ser um humano e já vimos ao longo da História o que os homens são capazes de fazer para ter a razão, conquistar territórios e lutar pelo poder. Conviver em harmonia implica aceitar o outro tal como é, incluindo-o em nosso contexto e respeitando sua singularidade. 

CRENÇAS ENRAIZADAS

 Entretanto, além da aceitação, a animação aborda algo ainda mais intrigante. A forma como lidamos com nossas crenças mais enraizadas. Mesmo que todos de sua linhagem familiar sejam de uma maneira, não deve ser isso a determinar quem você é. As crenças mantêm um padrão que gera medo da mudança. Como ser um Touro bondoso é possível para os outros Touros que sempre conheceram apenas as lutas e as touradas? No filme, a mudança de um padrão enrijecido e mantido por gerações causa temor aos animais, inclusive da própria morte. Ao mesmo tempo, são estas mesmas crenças mantidas a décadas que os levam sempre para o caminho da destruição e do abate, ainda que não seja o seu sonho.

 Uma das cenas do filme é bem ilustrativa quanto ao poder das crenças enraizadas, quando há uma triste comparação: Ferdinando se depara com uma parede recheada de fotos de Touros que morreram nas arenas e, em outro momento, o Toureiro se vê diante de uma parede similar com toda uma linhagem anterior de Toureiros vitoriosos retratada nas fotos.

 Uma reflexão similar também cabe a nós, em nossa lealdade familiar. Muitas vezes não ousamos questionar as regras ou comportamentos uma vez que todos os nossos antepassados agiram de forma parecida. Deixar de seguir um padrão, seja profissional, social ou de relacionamento afetivo, pode nos trazer a sensação de que seremos abatidos.

 A MORTE SIMBÓLICA DOS NOSSOS SONHOS REAIS

 Afinal, toda a vida anterior se deu a partir daquele comportamento padrão e atitudes repetidas de geração em geração. Entretanto, é justamente seguir esse padrão que nos causa, muitas vezes, a morte simbólica de nossos reais sonhos, desejos e talentos únicos.

 Muitas vezes estamos tão imersos e presos a nossos padrões que não vemos outra saída a não ser continuarmos agindo da mesma forma conhecida de sempre. Mesmo que traga sofrimento e dor é algo conhecido e portanto mais confortável do que o terror daquilo que desconheço. Ferdinando era visto como medroso, contudo foi o touro mais corajoso por sustentar seus ideais e sonhos de ser ele mesmo até as últimas consequências da escolha.

 Assim como Viva - A Vida é uma Festa, da Pixar, essa é uma animação feita para crianças que nos leva a reflexão de gente grande. É ótimo que os pequenos possam ter a possibilidade de refletirem sobre a importância da aceitação das diferenças e de seguir seus sonhos e talentos mesmo que isto os torne diferentes do grupo. Cabe aos adultos fazerem seus próprios questionamentos e propiciarem às crianças um momento de diversão recheado de mensagens importantes para um desenvolvimento mais saudável na sua vida.


Artigo originalmente publicado em Personare

sábado, 17 de fevereiro de 2018

VIVA - A VIDA É UMA FESTA: QUANDO PERTENCER É MAIS IMPORTANTE QUE UM SONHO

Para avançar, às vezes precisamos revisitar o nosso passado

Resultado de imagem para imagem viva a vida é uma festa

O garoto Miguel tem um sonho muito simples: ser músico. Contudo, ele nasce numa família na qual a música foi banida devido a uma ocorrência do passado. Seguir a música é uma ofensa e vai contra toda uma geração familiar. O garoto de apenas 12 anos deve escolher entre romper a tradição familiar e deixar um grande sonho de lado.

Este é o pano de fundo desta nova animação da Pixar, candidata ao Oscar 2018 como melhor longa de animação. "Viva - A vida é uma festa" (Ou Coco, no nome original em inglês), aborda com sensibilidade e bom humor grandes questões familiares. A animação ajuda a refletir como a exclusão de um membro da família pode repercutir em futuras gerações, gerando impasses quanto a pertencer ao grupo, sendo leal às tradições, ou construir seu próprio caminho, correndo o risco de ser banido do sistema familiar.

SEGUIR O SONHO OU A TRADIÇÃO?

A tradição da família de Miguel é fazer sapatos. É assim com sua mãe, sua avó e foi assim com sua bisavó e tataravó - quem começou esta longa tradição. Contudo, este padrão tem sua origem a partir de uma grande perda, o que torna a tradição praticamente uma maldição. Assim como na animação, podemos nos deparar com impasses em algum momento de nossa existência dentro de nossas próprias famílias.

Questões como seguir a mesma profissão dos pais ou escolher algo diferente e assumir a empresa da família ou abrir o próprio negócio são comuns. Talvez, nossos familiares não sejam tão intensos como os de Miguel, a ponto de fazer de tudo para manter a tradição. Mas, inconscientemente, podemos sentir esta cobrança sobre nós.

A decisão de seguir ou não o sonho é um trabalho interno. Racionalmente, podemos estar bem resolvidos com a questão, mas o registro no inconsciente é de que a tradição deve ser seguida. Alguns processos de autossabotagem podem nos impedir de ir contra esse sistema familiar. Afinal, negando a tradição, se é excluído do grupo.

PERTENCER AO INVÉS DE SEGUIR EM FRENTE

Todos querem pertencer. Está é uma das leis do método de terapia Constelação Familiar. O pertencimento é a base da lealdade familiar. Ou seja, eu desejo pertencer ao meu sistema familiar e, de forma inconsciente ou não, serei leal aos padrões familiares custe o que custar, mesmo que custe caro. Muito sofrimento e sintomas podem ser gerados a partir de destas lealdades invisíveis.

Como nosso protagonista Miguel, que é um grande talento musical e sofre por estar sozinho e ter que esconder-se da família. O menino, inclusive, arca com as consequências da maldição de sair dos padrões, mas sempre na tentativa de obter o apoio da família. Um erro comum é querer romper com a família para ter a autonomia tão desejada, pois é uma ação que pode ter efeitos opostos para as futuras gerações.

EXCLUIR ALGUÉM PREJUDICA TODA A FAMÍLIA

Miguel tinha um tataravô músico que foi banido do sistema. Independente do motivo que causou sua exclusão, este fato repercute nas gerações futuras até chegar ao protagonista. Ele é quem vai tentar, de alguma maneira, dar voz ao tataravô excluído.

Neste aspecto, o filme faz um paralelo ao que ocorre na vida real. As crianças muitas vezes são um porta-voz do sistema. Elas podem manifestar sintomas ou comportamentos diferentes como uma maneira de trazer à tona aqueles que foram excluídos no passado. Não só as crianças, como qualquer membro da família, pode estar vivenciando a dor de um excluído do passado sem saber o que está ocorrendo.

O grande problema é que isso tudo é inconsciente. Dificilmente nós olhamos para o passado para encontrar a solução para algo que ocorre aqui e agora. Muitas vezes, este olhar de inclusão é suficiente para alterar todo um sistema disfuncional. O inconsciente familiar tem grande força e membros dessa família que foram excluídos podem ficar como fantasmas, tentando serem vistos. Afinal, eles também querem pertencer.

PERTENCER E SER DESLEAL AO SISTEMA

O garoto Miguel não desiste facilmente de seu grande sonho. Seu maior desafio, entretanto, é encontrar algo, ou alguém, que o ligue à família, que o faça continuar pertencendo ao grupo, mesmo quebrando uma antiga tradição que é fazer sapatos.

Essa é uma boa dica para nos mantermos ligados ao grupo familiar: "constelar" nossos sentimentos e angústias. Ao fazer a terapia de constelações familiares podemos obter informações do inconsciente em busca de conexões com os familiares ou antepassados. Muitas vezes bastará um ato simbólico ou uma conversa com algum familiar que traga revelações do passado, junto a outras elaborações em processo terapêutico, para trazer um alívio e um retorno do sentimento de pertencimento.

Muitas vezes, quando investigamos gerações anteriores em nossa família, encontramos, aquele algo que nos faltava e que nos fazia ser tão diferente. E, mesmo que isto não ocorra, é possível pertencer mesmo sendo desleal há alguns padrões. Caso contrário, também privamos as futuras gerações de fazerem novas escolhas.

A lealdade aos pais, avôs e parentes é uma construção do inconsciente. Da mesma forma que incluir alguém de novo no sistema não significa concordar ou perdoar as suas atitudes. Ser desleal aos antigos padrões pode significar uma lealdade consigo mesmo e com as futuras gerações, desde que você não se exclua da família.

Assim, esta bela animação pode nos fazer refletir sobre os sonhos esquecidos ou deixados de lado. Muitas vezes, ficamos procurando as soluções no futuro, mas basta um olhar mais apurado para o passado para entendermos melhor o que nos impede de avançar. Parece que a magia do cinema está mais perto do que imaginamos.


Texto originalmente publicado em Personare

QUANDO DESEJAR DEMAIS AFASTA A REALIZAÇÃO DOS SEUS SONHOS



A ‘arte de soltar’ e deixar a vida acontecer




Você já deve ter percebido que há momentos em que nada parece dar certo. Aquela promoção que você tanto deseja e que nunca acontece, aquele relacionamento sério que não se firmou, a sonhada casa própria que ainda está distante ou ainda uma mudança total de vida, que por mais que você tente, simplesmente não se realiza.

Diante dos impasses, é comum tentar resolver essas travas e buscar ferramentas, exercícios, cursos ou livros que possam auxiliar de alguma forma a realizar esses sonhos, traçando metas e usando métodos. Contudo, por mais que se tente, a ansiedade e o medo de não conseguir podem atrapalhar o processo de realização. Para resolver esta questão os olhares precisam se voltar para dentro e não para fora.

COISAS BOAS DE REPENTE ACONTECEM ...

Vamos pensar de um outro prisma, em algo que você conseguiu. Qualquer coisa é válida: uma vaga boa num estacionamento, uma ideia para seu projeto ou trabalho, ou até mesmo ter alguém bacana ao seu lado. Talvez você perceba que aquilo que queria e alcançou não era algo desejasse muito naquele momento, apenas aconteceu.

Você já deve ter ouvido falar ou vivido situações como estas:

-A pessoa estava curtindo a vida de solteira (o) e, de repente, num Carnaval, conheceu o amor da sua vida;
-Quando alguém desistiu de mandar currículos para vagas de emprego, recebeu uma proposta;

O que estas situações aparentemente têm em comum? O foco não estava totalmente voltado para o sonho ou o resultado. Essa "desistência" acaba fazendo com que afrouxemos a pressão sobre o desejo e o que queremos acaba então acontecendo.

FOCAR NO DESEJO AUMENTA A PRESSÃO

Imagine que você entra em um restaurante, escolha sua refeição e faça o pedido. O que você faz em seguida é ficar conversando ou se entretém com alguma coisa até seu prato chegar. E ele chega na hora que está pronto, correto? No momento certo.

Agora, imagine a mesma situação e, ao invés de você sentar e esperar, fica chamando o garçom a cada minuto para perguntar se já estão providenciando seu pedido, ou aciona o cozinheiro todo o tempo para saber como anda o processo. A esta altura, o pedido talvez nem chegue e você pode ser, inclusive, convidado a se retirar do local.

É como plantar uma semente para crescer em uma horta na sua casa. Você não precisa, todos os dias, tirar a terra de cima para ver se ela está crescendo mesmo. Além de demorar a crescer a planta pode até morrer. Essas pressões, devemos evitar.

A CULTURA DE CORRER ATRÁS

Aprendemos que devemos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para resolver um problema ou conseguir o que queremos. Consumimos livros, vídeos e textos motivacionais em busca de alguma fórmula mágica. Os recursos existem, e há várias técnicas e exercícios propagados por livros, youtubers e sites de autoconhecimento.

O erro é pensar que, usando esses recursos e ferramentas, será mais fácil realizar o sonho. Em boa parte das vezes, o resultado nem sempre sai como desejado. Há quem sinta que as coisas pioram e que a meta fica mais distante. Então, pode-se cair no erro de culpar esses métodos de sucesso e decretar que nada funciona para você ser feliz.

Vivemos em um universo de infinitas possibilidades. A realidade na qual vive, de alguma maneira, mesmo de forma inconsciente, você a criou. Por isso, há tantas técnicas que ensinam a visualização criativa como forma de realizar o que desejamos, e filmes como "O Segredo" e "Quem somos nós?" ganharam muitos seguidores e praticantes. É mesmo fascinante a possibilidade de criarmos o que desejamos.

Mas, já que quero tanto, por que não consigo? Esta pressão deriva da ansiedade em conquistar o que queremos. E este é o grande problema, para o qual a solução é uma só: soltar.

Foi exatamente isto que ocorreu nos exemplos positivos anteriores. Tiramos o foco daquilo que queremos, "desistimos" e conseguimos. O universo funciona assim.

A ansiedade, o medo da falta, a insegurança, o "não vou conseguir", só fazem bloquear todo o processo. A saída é fazer o pedido e soltar. O sonho virá. A planta irá crescer em seu devido tempo. E, com este sentimento de entrega, todos os recursos que mencionei lá atrás vão lhe auxiliar no processo de esforço e conquista do sonho.

EFT E HO'OPONOPONO

Soltar é uma das chaves para chegar aos nossos sonhos. Esse desapego seria muito simples, se não fosse a complexidade de aprender algo que nunca nos foi ensinado.

Neste processo, as técnicas de EFT (Emotional Freedom Techniques) e Ho'oponopono podem ajudar a lidar com a ansiedade e a autossabotagem que isso gera nos seus planos. A EFT ajuda a trazer à tona sentimentos, sensações e lembranças relacionadas que vão gerando as repetições nocivas de comportamento. O apego e a dificuldade de soltar e deixar acontecer fazem parte destas recordações.

O Ho'oponopono é uma oração de cura havaiana, que consiste em dizer quatro frases continuamente. Ele se alia perfeitamente com a ideia da EFT. O Ho'oponopono parte do princípio de que somos guiados por milhares de memórias negativas que vão se reproduzindo em nossa vida de forma inconsciente. O objetivo é limpar e purificar todos esses registros até chegarmos ao nosso estado inicial que é de puro amor.

Na questão que abordamos aqui, o sintoma seria não conseguir aquilo que almejamos. Você pode notar que surgem memórias de ansiedade, apego, ou outras crenças limitantes de não merecimento. É possível, porém, fazer uma ressignificação e limpar a carga negativa unindo estas duas ferramentas.

UMA VIDA MAIS LEVE

O processo de limpeza ajuda a liberar os traumas e "soltar" vai ficando cada vez mais simples. Contudo, não podemos esquecer que estas ferramentas devem ser utilizadas como um recurso complementar ao seu processo, mas não com o único meio de obter êxitos. Caso isso ocorra, cria-se uma expectativa exagerada, que pode novamente provocar o efeito contrário e, de novo, nos afastar dos nosso sonhos.

A ideia principal é aprender que todos os seus desejos podem se tornar reais, mas não são eles que farão de você alguém mais feliz ou mais completo.

A proposta é de ser feliz agora e estar em paz com as suas escolhas e com quem você é hoje mesmo.

Com isso, vivemos uma vida mais leve, pois aprendemos a entrar no fluxo do universo e nos sentir gratos e merecedores de tudo de melhor que a vida pode nos oferecer.


Texto originalmente publicado em Personare